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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DIVERSIDADE SEXUAL EM DISCUSSÃO

Numa sociedade que privilegia os padrões, as diferenças tem sido alvo de toda sorte de abusos, físicos e/ou morais, diretos ou indiretos. Mas esta história possui outros lados. Da parte dos agressores, há preconceito e discriminação, mas também ignorância. A falta de informação sobre diversidade sexual é apontada pela escritora Edith Modesto como um fator que está presente não só entre leigos, mas nos educadores e profissionais de saúde, é o que observa em seus seminários de capacitação. Além do que, a literatura é escassa e nem sempre em português. Como afirma o Dr. Klecius Borges, nem tudo é homofobia, mas homoignorância.
Pertencer a qualquer tipo de minoria faz de um indivíduo um ponto de destaque. Por mais que uma peculiaridade seja imperceptível aos olhos do outro, ser diferente da média quase sempre afeta a auto-imagem e a estima, pois a pessoa tende a perceber a diferença como negativa e introjeta-la nessa perspectiva.

O fato é que
SOMOS SEMELHANTES, PORÉM NÃO SOMOS IGUAIS.
E toda a natureza não é assim? Mangueiras e pinheiros são árvores, mas desiguais; girassóis e violetas têm qualidades distintas, no entanto, são igualmente, flores. Isto não é poesia, é a VIDA. Se for para falar de “normalidade”, normal é a diferença, isto é o que a natureza ensina. Examine os seixos de um riacho, procure algum que seja exatamente igual ao outro e você terá nisso uma tarefa inglória. E o que dizer da natureza humana, onde cada ser tem uma digital, sinal único de sua identidade. NINGUÉM É IGUAL, ESSA É A REGRA. Então porque esperar que nos afetos e na sexualidade o ser humano siga outro padrão?
Ampliar a discussão sobre a diversidade sexual auxilia na construção de um caminho de apoio a todos aqueles que têm o desejo de viver e amar com integridade, sendo fiéis à sua própria natureza.
A verdadeira natureza da criação é a DIVERSIDADE.


Obs: conheça mais sobre as obras do psicólogo Klecius Borges e da escritora Edith Modesto
http://www.kleciusborges.com.br/
Maria Teresa Reginato - Psicóloga - CRP 17.927

2 comentários:

  1. Acho bacana vc vir a publico tocar nesse assunto, pois temos visto os absurdos que estão aprontando em nome dessa tal "homofobia". O que não dá pra acreditar, pq em pleno sec. XXI alguém ainda haja como um "abminavel homem das cavernas"?
    Pra mim isso é só um reflexo da falta de limite das pessoas ... não estamos aqui para julgar ninguém, apenas para amar!
    Vamos pensar em espalhar o amor .. aproveitemos o periodo natalino, essa coisa fofa que brota nos nossos corações e que possamos aprender a sermos mais gentis, amigos e humanos!
    Adorei teus texto!

    bjoss!

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  2. O sexo faz parte da conduta, e portanto, participa do espaço de liberdade do qual podemos desfrutar.E mais que pelo sexo em si,a homossexualidade pode ser vista, tanto no domínio individual qto cultural , como modo de vida mediante a invenção de modalidades de relação , qdo então , passa a existir uma sociedade mais enriquecida e, consequentemente, uma realidade ampliada.
    Nessa direção, mais que introduzir a homossexualidade numa norma geral , padronizada,é deixá-la ¨escapar¨, na medida do possível,do tipo de relação que nos é corriqueiramente proposto para que se torne ponto de sustentação a partir do qual,modos de vida se apresentem e se tornem válidos para todos.
    A homossexualidade, ¨ilha cercada de ignorancia por todos os lados¨-Dráuzio Varella-,provoca curto circuito nos códigos institucionais porque institui formas mais amplas de liberdade e singularização num tempo interessado em ¨subjetividades em série¨.
    Pena a sociedade ter retrocedido nessa questão( a homossexualidade torna-se problema sócio-juridico a partir do século XVIII), a qual, para além do óbvio respeito individual, se absorvida pelo coletivo, traria(trará) inequívoco enriquecimento geral.

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ACRESCENTE...,sua reflexão é muito bem vinda.

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